A Contribuição do Gás para o Produto Interno Bruto (PIB) de Moçambique: Projeções
O Efeito Multiplicador do GNL
Com a entrada em operação dos projetos de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Bacia do Rovuma (Coral Sul, Mozambique LNG e Rovuma LNG), a estrutura económica de Moçambique está prevista para sofrer uma transformação radical. As projeções de longo prazo indicam que o setor de hidrocarbonetos se tornará o **principal motor do Produto Interno Bruto (PIB)** do país.
Na fase inicial de produção, a contribuição será principalmente através das exportações (diretamente para o PIB) e, indiretamente, através do aumento da receita fiscal, royalties e dos impostos sobre o rendimento das empresas e dos trabalhadores da indústria.
As Projeções de Crescimento
Instituições financeiras internacionais e o Banco de Moçambique projetam que, uma vez que os três grandes projetos de GNL estejam totalmente operacionais (previsto para [Ano Futuro]), a contribuição direta e indireta do gás poderá representar entre **30% a 40% do PIB nacional**.
"A chave para a sustentabilidade deste crescimento não está apenas na exportação de GNL, mas na forma como as receitas são geridas para financiar a saúde, educação e, crucialmente, para diversificar a economia, evitando a 'maldição dos recursos'." - Dr. Armindo Langa.
Desafios e Gestão da Riqueza
O desafio não é gerar riqueza, mas sim geri-la de forma transparente e equitativa. A criação de um Fundo Soberano de Riqueza é vista como essencial para garantir que as gerações futuras beneficiem dos recursos e para proteger a economia contra a volatilidade do mercado de *commodities*.